Uma realidade macabra...

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drogas O crack, a droga mais perigosa que existe, pois causa dependência imediata, segundo a psicóloga clínica Cláudia Maria Mazão Guizzoni, O usuário de crack mata rapidamente. O dependente pode morrer de overdose ou mesmo por causa de uma simples gripe. O usuário perde por completo as noções de higiene e alimentação, comprometendo o sistema imunológico. Qualquer doença, por mais inofensiva que possa parecer, pode levá-lo a morte.
Na opinião da psicóloga o tratamento não pode ser gradativo. Tem que ser radical. cortar imediatamente a droga, deixando o paciente em total abstinência. A abstinência causa paranóia no viciado. Ele começa a se sentir perseguido por tudo e por todos. Em seguida vêm as alucinações. Por fim o comportamento exageradamente agressivo. Cláudia descreve como seria esta crise: “a pessoa fica muito agressiva, agitada, inconformada, grita e, em muitos casos tenta se matar. A dependência é muito grande, dependência psíquica e física no sistema nervoso central. Existe uma necessidade orgânica. O corpo começa a tremer, passa por sudoreses extremas, dores de cabeça constantes e náuseas”.
Cláudia comenta que a grande preocupação dos pais com as drogas, na maioria das vezes esteja ligada à falta de diálogo. “A maioria dos pais por não conseguirem dialogar, partem logo para os ataques verbais”, diz. Para ela este tipo de atitude só serve para afastar ainda mais os filhos. Ela lembra que a linguagem corporal revela muito mais que a verbal. Os pais devem ficar atentos ao comportamento dos filhos. “Se de repente o filho começa a sumir de casa constantemente, matar aulas, perder peso, alterar o horário de dormir e ficar agressivo sem um motivo aparente, pode ser que o mesmo esteja usando algum tipo de droga”, alerta a psicóloga.
A prevenção seria o melhor remédio, orienta Cláudia. Ela cobra das autoridades uma melhor elaboração das campanhas contra as drogas. Segundo a psicóloga os resultados das campanhas seriam mais positivos se elas fossem mais informativas e não discriminassem o usuário, rebaixando-o à condição de bandido. Cláudia finaliza alertando que o diálogo, o amor, o apoio nos momentos difíceis, e o carinho dos pais, são os melhores remédios para manter os filhos longe do uso de qualquer droga
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