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Localização do Congo

No século XV, o reino do Congo dominou vários povos da região centro-oeste da África. No entanto, a partir do século XVI, com a presença europeia, a área tornou-se base do tráfico de escravos. Em 1891, o Congo passou a ser colônia francesa. Com o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, o país iniciou seu processo de independência, obtida somente em 15 de agosto de 1960.

Localizado na porção centro-oeste do continente africano, a República do Congo (Congo) é cortada pela linha do Equador. Seu território está situado entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, portanto, o país pertence à Zona climática intertropical. Seu clima varia: ao norte, equatorial; ao sul, tropical.

Essa nação faz fronteiras com Gabão (a oeste), Camarões (a noroeste), República Centro-Africana (ao norte), República Democrática do Congo (a leste), Angola, através de Cabinda (ao sul), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (a sudoeste). A capital nacional é a cidade de Brazzaville.

Com extensão territorial de 342.000 quilômetros quadrados, o Congo apresenta 50% de sua área coberta por florestas tropicais. A população totaliza 3.683.182 habitantes, sendo a densidade demográfica de 10,7 habitantes por quilômetro quadrado. Os congoleses concentram-se na costa e nos arredores de Brazzaville, vivendo da agricultura e da pecuária.

A economia do país baseia-se nas atividades primárias, com destaque para a mineração: diamante, cobre, petróleo e cobalto. A produção petrolífera nas plataformas marítimas de Pointe-Noire é responsável por aproximadamente 80% das receitas econômicas do país.
A população nacional sofre com vários problemas de ordem socioeconômica. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Congo é de 0,489; a subnutrição atinge 22% dos habitantes, cerca de 20% dos congoleses são analfabetos; a taxa de mortalidade infantil é de 79 óbitos a cada mil nascidos vivos. Além de todos esses problemas, o país sofre com conflitos étnicos e regimes políticos autoritários. Na década de 1990, uma guerra civil no Congo resultou na morte de mais de 10 mil pessoas.

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